Música e Dança na Educação

Portfolio interativo. Faculdade de Educação - UnB. 2/2012

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Plano de Aula


Universidade de Brasília
Faculdade de Educação
Práticas Mediáticas na Educação
Professor: Pedro Andrade
Alunas:    Ana Paula Torquato Villar - 09/0003128
        Elaine Rocha Lima - 10/0010181
        Juliane Pereira Sales - 10/0014518
        Nayranna Carvalho - 09/0011732
                 Suelene Nunes Leitão - 10/0020747

Tema escolhido: Matemática – Adição (relacionando mágica e jogos matemáticos)

Estrutura da Aula:
Título: Revisando a Adição
Ano/Série: 3º ano do Ensino Fundamental

Objetivos:
1. Proporcionar ao aluno que entenda mais sobre a adição por meio de atividades lúdicas como jogos e brincadeiras;
2. Reforçar as operações matemáticas aprendidas anteriormente;
3. Estimular o cálculo mental;
4. Estimular a imaginação e criatividade.

Duração das Atividades
1a etapa: 30 minutos
2a etapa: 15 minutos
3a etapa: 20 minutos
4a etapa: 40 minutos
Conhecimentos prévios necessários: Operações matemáticas, especificamente, a adição.

Estratégias e Recursos:
Para instigar o interesse dos alunos, o professor deve caracterizar-se como mágico. Se possível também, fazer cartolas de cartolina para os alunos e/ou conseguir algumas varinhas “mágicas”. Link explicando como se faz uma cartola de cartolina:
http://www.artesanatopassoapassoja.com.br/como-fazer-cartola-de-magico-com-cartolina/.

Sugestão:
Ao chegar à sala vestido de mágico, o professor pode colocar a música “Duelo de Mágicos” da Palavra Cantada incentivando às crianças a dançarem e brincarem. Link para música no youtubehttp://www.youtube.com/watch?v=HoEo4QmFLbI.

 etapa: Fazer a mágica dos cartões.
Primeiramente, o professor deve escolher juntamente com a turma quatro ou cinco alunos que escolherão cada um, um número de 1 a 60 e anotar em um papel, semque o professor saiba que números são estes. O professor deve sair da sala por um tempo para que os outros alunos saibam qual foram os números escolhido por eles.
Ao voltar para a sala o professor deve ter em mãos seis grandes cartões, com os números nesta ordem:
 
Cartão 1
1      3      5      7      9      11    13    15
17    19    21    23    25    27    29    31
33    35    37    39    41    43    45    47
49    51    53    55    57    59    61    63

 
Cartão 2
2      3      6      7      10    11    14    15
18    19    22    23    26    27    30    31
34    35    38    39    42    43    46    47
50    51    54    55    58    59    62    63

 
Cartão 3
4      5      6      7      12    13    14    15
20    21    22    23    28    29    30    31
36    37    38    39    44    45    46    47
52    53    54    55    60    61    62    63

 
Cartão 4
8      9      10    11    12    13    14    15
24    25    26    27    28    29    30    31
40    41    42    43    44    45    46    47
56    57    58    59    60    61    62    63

 
Cartão 5
16    17    18    19    20    21    22    23
24    25    26    27    28    29    30    31
48    49    50    51    52    53    54    55
56    57    58    59    60    61    62    63

 
Cartão 6
32    33    34    35    36    37    38    39
40    41    42    43    44    45    46    47
48    49    50    51    52    53    54    55
56    57    58    59    60    61    62    63

O segredo da mágica é que ao somar os primeiros números dos cartões obtêm-se o número escolhido. Exemplo: Se alguém falar que o número que ele escolheu está nos cartões 1, 4 e 5, o professor fará a soma dos primeiros números desses cartões(1+8+16), e descobrirá que o número escolhido pelo aluno foi o 25. Mais sobre o cartão mágico em:http://www.dcc.fc.up.pt/~nam/aulas/0102/pi/trabp1/trabp1_enu/Cartoes_magicos.html.
O professor então inicia a brincadeira com um dos alunos escolhidos, mostrando a turma um cartão de cada vez e perguntando para o aluno se o número que ele escolheu está naquele cartão. Sempre relembrando a turma para não falar o número, senão estraga a brincadeira. Ao terminar de apresentar os cartões ele diz para todos o número que a criança escolheu.

2a etapa: Tentando adivinhar o segredo da mágica.
Quando concluir a brincadeira com os alunos escolhidos, ele deve explicar que as crianças também poderão fazer essa mágica. Primeiramente colam-se todos os cartões em um local visível e pergunta para elas como ele conseguiu adivinhar os números. Deixar que os alunos façam suposições.

3a etapa: Deixando os alunos fazerem também.
Ao terminar, o professor explica como funciona a mágica e pede para que as crianças tentem fazer também. A sala deve estar dividida em pequenos grupos e cada grupo devem ter seus próprios cartões. É importante que todas elas possam brincar de ser mágico, pois durante este momento elas estarão exercitando seu domínio matemático.

Sugestões:
O professor pode entregar cartolas e/ou varinhas e pedir para que os alunos as decorem. Pode também entregar atividades, para pintar e/ou escrever, relacionados à mágica e a atividade feita. Além disso, pode também pedir que cada um copie os cartões para ter seus próprios cartões mágicos. Pode também incentivar que os alunos pensem em cartões diferentes que poderiam funcionar com o mesmo raciocínio.

4a etapa: Utilizando outros jogos.
Para finalizar, o professor deve pedir aos alunos que se sentem novamente em seus lugares, e espalhar pelas mesas outros jogos matemáticos para as crianças brincarem. São eles:

- Brincadeira dos pratos

Esta brincadeira deve ser feita no pátio da escola. Dividi-se a turma em dois grupos, formando duas filas de alunos. Daí deve-se espalhar pratos descartáveis com adições diversas.
A partir disso inicia-se a brincadeira. O primeiro de cada grupo fica a frente dos pratos. O professor, então, sorteia um número ou adição e o mostra as crianças. A partir do que o professor mostrar, os dois alunos devem procurar entre os pratos dispostos no chão as adições correspondentes.  Deve-se estipular um tempo para essa procura, que pode ser de 1 minuto. Depois conta-se a quantidade de pratos corretos pegos pelos alunos.Exemplo:
O professor mostra o seguinte prato:
 
6

Dentre os que tiverem dispostos no chão, as crianças deverão procurar os que somados representam essa quantidade.

 
2+2+25+14+22+3+14+1+11+2+3


 
1+53+31+1+3+13+1+1+13+2+11+4+1


A quantidade de pratos corretos recolhidos pelas crianças contará pontos à equipe. Por exemplo: se a criança do grupo um pegou 5 e do grupo dois pegou 4. Então o placar vai ficar:
Grupo1
Grupo2
5
4

E assim, por diante, de forma que todas as crianças tenham a oportunidade de participar da brincadeira. Ganha aquele grupo que tiver mais pontos.

- Bingo

O bingo matemático deve ter cartelas com adições e números. O sorteio deve ser feito a partir de outras cartelas dispostas dentro de uma caixa. O professor, então retirará uma eas crianças deverão marcar em sua cartela a adição ou o resultado correspondente. Por exemplo:
Foi sorteado o número 12:
 
12

As crianças devem então procurar em suas cartelas as adições referentes a este número:

6+6
1+1
3+5
5+5
7
8

1+5
5+8
11+1
8+9
3+4
14

Ganha aquele que preencher toda a cartela. Para incentivar a participação dos alunos, o professor pode oferecer alguma premiação.

- Dominó matemático

Avaliação:
Durante a atividade é importante observar se os alunos estão envolvidos e participando da dinâmica, compartilhando seus conhecimentos matemáticos prévios eopiniões. Isso facilita a percepção do professor quanto à bagagem intelectual do aluno para que assim, ele possa intervir e potencializar a sua aprendizagem.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Fichamento II


      Fichamento II
    
CYSNEIROS, P. G. Novas tecnologias na sala de aula: melhoria do ensino ou inovação conservadora?


RESUMO

O modo como os computadores são usados no contexto escolar muitas vezes trazem melhorias ao ensino, bem como ao desenvolvimento do aluno. o texto ressalta essa importância, mostrando como o computador é uma inovação na educação que ainda é conservadora. 
O texto vem mostrar que o computador na escola esta inovando a educação, mas muitas escolas não usam o computador para inovar, e sim para servir ao seu tradicionalismo.
O uso das TICS na escola deve ser aproveitado pelos professores, e não fazer com que eles se sintam menos "antenados", porém, segundo o autor, é isso que acontece. Além disso, a internet nos possibilita ter acesso a varias informações, o que não quer dizer que todas elas sejam relevantes ao contexto de sala de aula.
Para resolver essas pendências, o autor afirma que deve acontecer um balanceamento, não se deve deixar de lado a aprendizagem tradicional, com objetos concretos, apesar das melhorias que o computador e as TICS trazem. A tecnologia não pode substituir totalmente, mas também não pode estar completamente ausente, uma vez que ela tem muito a acrescentar na aprendizagem e desenvolvimento dos alunos.


PRINCIPAIS CITAÇÕES

"O professor encontra-se sobrecarregado com aulas em mais de um estabelecimento, falta-lhe tempo para estudar e experimentar coisas novas recebe baixos salários” (pág. 12).

"Após algum tempo surge outra tecnologia e o ciclo recomeça, com seus defensores argumentando que foram aprendidas as lições do passado, que os novos recursos tecnológicos são mais poderosos e melhores que os anteriores, podendo realizar coisas novas, conforme demonstram novas pesquisas. E o ciclo fecha-se novamente com uso limitado e ganhos educacionais modestos" (pág. 13).

“Não quero com isso afirmar que tais tecnologias de exposição não são úteis. São sim, nas mãos de mestres criativos, dentro de contextos apropriados.” (pág. 16)

“Tal tipo de mídia pode também reforçar no aluno uma falsa sensação de ter aprendido a lição, pois tudo que o mestre escreveu está ali, gravado, do jeito dele, com os mesmos espaços, tamanhos, etc. Essa sentimento é ilusório, como todo mundo que já passou pela escola sabe. Alguns dias depois o aluno submete-se a uma prova confiante que aprendeu, e verifica que o conteúdo não foi assimilado segundo os objetivos (ou a avaliação) do professor” (pág. 17).

"A presença da tecnologia na escola, mesmo com bons software, não estimula os professores a repensarem seus modos de ensinar nem os alunos a adotarem novos modos de aprender. Como ocorre em outras áreas da atividade humana, professores e alunos precisam aprender a tirar vantagens de tais artefatos" (pág. 18)

“Embora a Internet seja um recurso com muito potencial para determinadas atividades educativas, ela também pode ser mais um fator de colonialismo cultural, pois estamos recebendo a informação daqules que tem condições de coloca-la nos computadores, reduzindo nossa presença e ampliando o alcance do poder de suas ideias (...)” (pág. 20).


COMENTÁRIOS

O texto traz uma questão muito interessante, que nos mostra que o computador é fundamental na educação de hoje em dia, mas ainda assim, os alunos precisam manusear objetos e entender também as práticas concretas da educação. 
Na disciplina de Matemática aqui da FE, por exemplo, nos aprendemos a ensinar os alunos com objetos concretos e atividades que requerem o manuseio dos alunos. Imagino que isso seja fundamental para a criança, por exemplo, aprender de fato as operações e etc, o que não exclui o uso do computador.
As TICS devem ser usadas para enriquecer as práticas educativas e não para substituir esse vinculo professor-aluno, pois ele também é muito importante para o desenvolvimento pedagógico dos alunos. 

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Papel do Professor de Dança


“A arte não pode mudar o mundo, mas pode contribuir para a mudança da consciência e impulsos dos homens e das mulheres, que poderiam mudar o mundo.” Maria de Fátima Pombo

O professor deve ter em mente que o aluno não é um ser que tem um corpo programado para a imitação. Segundo Verdieri (1998):
“o aluno só estará satisfeito e plenamente realizado em sua corporeidade, a partir do momento em que estiver participando ativamente das atividades e podendo explorar sua criatividade, espontaneidade e rompendo com as limitações de seu corpo, descobrindo, por si só, as coisas maravilhosas que pode realizar com seus gestos” (VERDIERI, 1998, pag. 64)

O professor de dança associada à educação, deve ter consciência de que seu papel é o de proporcionar que o aluno se conheça enquanto corpo e criatividade. Na maioria dos casos de aulas de dança, “o aluno é tratado como um repetidor de movimentos mecanizados” (VERDIERI, 1998, pag. 64), elevando o professor ao patamar de comandante, o que priva a expressão natural de cada indivíduo que faz aquela aula. Cada aluno é um ser único ali, diferente de todos, e essas diferenças, inerentes à cada um, interferem no processo de aprendizagem de cada um. Segundo Nanni (1998) deve-se ter em mente que:
“Apesar da sequência do desenvolvimento motor ser o mesmo para todas as crianças, ele não ocorre com a mesma velocidade de progressão, esta em estreita relação com o estímulo e experiências propiciadas à criança e também em relação as diferenças individuais. Assim, uma criança jamais “correrá” antes de “andar” e diferentes crianças apresentarão padrões distintos de desenvolvimento em termos de velocidade.” (NANNI, 1998, pag. 43)

O professor deve considerar que o momento atual é o da inovação e que o corpo de cada indivíduo, está cheio de emoções e sentimentos que precisam ser expressados de alguma forma, portanto, deve entrar no âmbito do auxílio à essa expressão e afloração da criatividade.
Além disso, o professor deve equilibrar a exigência da aula com o estímulo do interesse do aluno. Para isso, ele pode “buscar exercícios especiais que sirvam como impulsores para novas aquisições técnicas que entusiasmem o aluno” (OSSONA, 1984, pag. 156). Segundo Ossona (1984), a arte de cada ser humano começa na tenra idade, e por isso é preciso estimular essa arte desde cedo, uma vez que ela pode se perder em meio a tantos conhecimentos que podem aparecer no decorrer da vida.


REFERÊNCIAS
NANNI, Dionísia. Dança educação: pré-escola a universidade. 2. ed. Rio de Janeiro: 1998.

VERDERI, Érica Beatriz L. P. Dança na escola. 2°ed. Rio de Janeiro. 1998.

OSSONA, Paulina. Educação pela Dança. São Paulo: Summus. 2a ed. 1984.

Páginas

Portfolio da disciplina Práticas Midiáticas na Educação. Faculdade de Educação - Univerdidade de Brasília, 2/2012.

Seguidores